Diz o adágio popular: “Quem conta um
conto, aumenta um ponto”. A palavra escrita é a maneira mais segura que Deus
usou para preservar sua vontade dentro do espaço-tempo humano. A Bíblia é a
única palavra inspirada de Deus na forma escrita, o mesmo não se dá com as
tradições orais. A palavra inspirada, no grego theopneustos usada em 2 Timóteo
3.16 significa Deus soprou. Assim sendo, as Escrituras é soprada por
Deus. Pedro falou que a profecia nunca foi produzida por vontade de homem
algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (2
Pe 1.21). Isto confirma que os escritores foram movidos por Deus para escrever
aquilo que ele queria. Se Deus inspirou os escritos, concluímos certamente que
são perfeitos e infalíveis. Nunca encontramos que a palavra de boca-a-boca
(tradição oral) é theopneustos [inspirada]. Jesus quando debateu com o Diabo
não usou nenhuma tradição oral, mas usou a frase “está escrito” todas as vezes,
uma referência clara as escrituras sagradas. Ele reprovou o método dos fariseus
de tentar colocar no mesmo pé de igualdade tradição e escrituras. Os apóstolos
na posição de apologistas sempre usaram as escrituras como meio de provar a fé
cristã. Na idade pós-apostólica também. É interessante notar que nunca sequer a
Bíblia afirma que um dos apóstolos lançou mãos de tradições recebidas de
terceiras como meio de provar ou consubstanciar a fé cristã. Judas nos diz que
a doutrina cristã chamada de fé (3) foi entregue uma “vez por todas”, para
sempre, aos santos, não precisamos de novas revelações ou doutrinas fora da
Bíblia, tudo já está completo. Sempre foi sola scriptura!
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